quinta-feira, 19 de maio de 2011

http://www.youtube.com/watch?v=9FA0Yupp_9A

PLANO DE AULA COM O CURTA :'A MOÇA QUE DANÇOU DEPOIS DE MORTA "

Como ja venho trabalhando o tema cordel desde o blog e ja tinha usado o video "A MOÇA QUE DANÇOU DEPOIS DE MORTA"http://www.portacurtas.com.br/pop_160.asp?Cod=3144&Exib=1.na minha apresentação final do Gestar II de Língua Portuguesa e ser apaixonada pelo tema e ter achado fantastico este curta que ilustra vários aspectos regionais que caracterizam a literatura de cordel,escolhi este para minha sequência didática :

TÍTULO :"A Moça que Dançou depois de Morta"

DISCIPLINA:Língua Portuguesa

PROFESSORA:ROSANA SAMPAIO MARCELINO NASCIMENTO

OBJETIVO:Mostrar de forma dinâmica e em video aspectos sobre a literatura de cordel e fazer a comparação entre eles e a realidade dos alunos contextualizando aspectos como a rebeldia da jovem, a desobediência e as consequências de seus atos.

PÚBLICO ALVO: Adolescentes a partir da 7ª Série/8º Ano do Ensino Fundamental II (Devido ao contexto de drogas e namoro.)

DURAÇÃO: 4 aulas

RECURSOS DIDÁTICOS:TV Pen Drive

DESENVOLVIMENTO:

Aula 1:
1: Ver e analisar o video diversas vezes, reiniciando sempre que necessário.

2:Levantar questões sobre os aspectos linguisticos ,regionais e morais do video assistido.

Aula 2:
Dividir a sala em grupos e pedir que analisem o que acharam do video, qual a sua mensagem,se a história apesar do final poderia ser aplicada para alertar jovens e qual a lição que eles tiraram da história.E quais aspectos da literatura de cordel eles perceberam no video.

Aula 3 :
Pedir que cada grupo mostre aos demais suas impressões sobre o curta, o que acharam, se gostaram ou não justificando os porquês.Sendo o professor o mediador do debate entre as equipes.

Aula 4:Solicitar que cada grupo crie um final diferente para o video e justifique a sua escolha
e pedir que os demais analisem a escolha do grupo e opinem sobre o que acharam do final escolhido por cada grupo e eleger o que mais gostaram.

AVALIAÇÃO :

Os alunos serão avaliados e se auto-avaliarão durante todo o processo,podendo ser atribuída uma nota para estimulo e motivação das equipes.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA :

http://literaturacordelba.blogspot.com/


http://eadiat.sec.ba.gov.br/file.php/195/Midias_arquivos_novos/Desafios_da_televisao_e_do_video_a_escola.doc

http://www.youtube.com/watch?feature=mfu_in_order&playnext=1&v=RsuF1oXulL8&list=TLLWCRXFbz7tU


A Moça que Dançou Depois de Morta - http://www.portacurtas.com.br/pop_160.asp?Cod=3144&Exib=1

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Antônio Ferreira da Cruz

BIOGRAFIAPor Maria Rosário Pinto
Antônio Ferreira da Cruz nasceu na cidade de Ingá (PB), em 1876. Foi operário e contramestre de tecelagem numa fábrica de tecidos até os anos 30, quando se tornou cantador e poeta.
Há pouca bibliografia sobre esse cantador, visto não ser, naquela época, comum a feitura desses registros. O que se tem são informações transmitidas oralmente por outros poetas e também por pesquisadores interessados. Algumas de suas obras foram catalogadas sem a referência de autor, diante do fato de ter, muitas vezes, assinado com Antonio F. da Cruz ou simplesmente Antonio Cruz.
Usou o acróstico ANTONIOFERREIRA, o que gerou ainda mais controvérsias sobre a autoria de seus folhetos. Inspirou vários outros poetas que compuseram, de memória, muitas cantorias, desafios e pelejas envolvendo suas apresentações. A mais conhecida, composta pelo poeta João Ferreira de Lima - Discussão de dois poetas, Antônio da Cruz com Cajarana.
É constantemente citado em vários folhetos como um dos maiores cantadores de sua época. Autor de inúmeros folhetos, composto de 8, 12, 16, 24 e 32 páginas, setissilábicas. Entretanto, destacou-se como glosador em décassílabos, na modalidade de martelo agalopado e mourão de oito pés dentre outras.
Também abordou temas e personalidades religiosas como Frei Damião em A grande profecia de Frei Damião ao povo brasileiro; e dentre as pelejas encontramos Peleja de Antonio F. da Cruz com Manoel dos Santose Peleja de Antonio F. da Cruz com Manoel Barauna Neto. Sua verve de poeta não deixou de fora os grandes romances, como Nequinho e Adelina ou a marreca encantada.
O poeta Manoel Camilo dos Santos, no folheto Os dois amantes no cárcere, de 1954, fez, em sua última página, uma advertência intitulada A um mentiroso, em que cita o nome de Antonio da Cruz, dentre outros que tiveram sua autoria usurpada.



João Martins de Ataíde

BIOGRAFIA
Por Roberto Benjamin
João nasceu em Cachoeira de Cebolas, povoado de Ingá do Bacamarte, Paraíba, segundo ele próprio em 23 de junho de 1880. Devido à seca de 1898, migrou para Pernambuco, radicando-se no Recife. Faleceu em Limoeiro (PE), em 1959.
Publicou o seu primeiro folheto em 1908, impresso na Tipografia Moderna: Um preto e um branco apurando qualidades. Embora seja da primeira geração dos poetas de cordel, não pertenceu ao grupo que freqüentava a Popular Editora, de Francisco das Chagas Batista.
Importância reconhecida
Sua admiração por Leandro Gomes de Barros não era correspondida. Ao contrário: por duas vezes foi destratado (na resposta ao folheto Discussão de Leandro Gomes de Barros com João Athayde e na contestação que recebeu o seu poema O marco do meio mundo). Para Ruth Terra, as respostas de Leandro, apesar de serem contraditas, revelam o seu reconhecimento da importância de Athayde. Em 1918, Athayde escreveu A pranteada morte do grande poeta Leandro Gomes de Barros.

Em 1921, adquiriu os direitos de publicação de toda a obra de Leandro e iniciou a re-publicação, inicialmente, se indicando como editor e, posteriormente, retirando a informação da autoria de Leandro.
A identificação dos folhetos acima referidos e outros, publicados antes de 1921, registra a criação poética de Athayde, não havendo dúvidas de que, além de editor, ele foi, efetivamente, um poeta da literatura popular.
Profundas mudanças
Além de Leandro, vários poetas foram editados por Athayde. É com ele que se realizam profundas mudanças: a) na relação entre os poetas e o proprietário da gráfica; b) na apresentação gráfica dos folhetos. Ele fez surgir os contratos de edição com o pagamento de direitos de propriedade intelectual, o uso de subtítulos e preâmbulos em prosa e a sujeição da criação poética ao espaço disponível, fixando-se o padrão dos folhetos pelo número de páginas em múltiplos de quatro.
João Martins de Athayde, no ano de 1949, após haver passado por um acidente vascular cerebral, se afastou da atividade de editor, vendeu a sua tipografia para José Bernardo da Silva, repassando-lhe os estoques e os direitos de edição sobre tudo o que publicou.

Referências
▪ ATAÍDE, João Martins de. João Martins de Athayde: introdução e seleção de Mário Souto Maior. São Paulo: Hedra, 2000, 209p.
▪ ______.O trovador do Nordeste: introdução e notas de Waldemar Valente. Recife: s.e., s.d., 321p.
▪ BENJAMIN, Roberto. Folkcomunicação na sociedade contemporânea. Porto Alegre: Comissão Gaúcha de Folclore, 2004, 153p. il.
▪ TERRA, Ruth Brito Lemos. Memória de lutas: a literatura de folhetos do Nordeste (1893-1930). São Paulo: Global, 1983. 190p. il.
▪ ______. O lugar do poeta/editor João Martins de Ataíde. Recife: Fundação Joaquim Nabuco – Centro de Estudos Folclóricos, 1986. 7p. (Folclore, 169/170).
▪ VALENTE, Waldemar. João Martins de Ataíde: um depoimento. Recife, Revista pernambucana de Folclore, mai.-ago. 1976.
▪ VILA NOVA, Sebastião. João Martins de Ataíde: artista popular e enpresário urbano. Recife: Fundação Joaquim Nabuco – Centro de Estudos Folclóricos, 1985. 4p (Folclore, 162).

POETAS DA SEGUNDA GERAÇÃO (1920/30 em diante)

A geração que começa a ingressar no mundo da produção do cordel a partir da década de 1930 é formada por poetas que cresceram ouvindo as histórias narradas nos folhetos e decidiram reescrevê-las, inserindo-as nos seus próprios contextos. Nesse processo, que pode ser considerado de transição, antigos personagens reaparecem em novas histórias ao mesmo tempo em que inúmeros novos personagens passam a integrar a galeria de tipos da literatura de cordel. Entre esses novos personagens o de maior destaque é Getúlio Vargas que, pelo vasto número de folhetos escritos em torno de sua figura, passou a constituir, no plano da classificação da literatura de cordel, um dos seus ciclos temáticos.

Fonte:http://www.casaruibarbosa.gov.br/cordel/poeta.html#

POETAS DE CORDEL: PRIMEIRA E SEGUNDA GERAÇÃO

POETAS DE CORDEL: PRIMEIRA E SEGUNDA GERAÇÃO
Os poetas aqui biografados se encontram classificados em dois grupos: poetas pioneiros e poetas da segunda geração. Do primeiro constam os poetas nascidos na segunda metade do século XIX e cujo ingresso na atividade do cordel ocorreu entre 1893 (ano em que se inicia a produção em série de folhetos) e 1930. Ao segundo grupo pertencem os poetas que nasceram no início do século XX e entraram para o universo da literatura de cordel em uma época em que a maior parte dos representantes da primeira geração já havia morrido e a rede de produção e distribuição de folhetos já estava estabelecida.
Com tipografias imprimindo folhetos em várias cidades e vendedores ambulantes espalhados por todas as partes do território nordestino, os poetas pioneiros conseguiram, ao longo das quatro primeiras décadas de existência da literatura de folhetos, levar sua produção até os pontos mais remotos da região Nordeste conquistando um público específico e cada vez mais amplo para essa literatura (denominada de cordel apenas a partir da década de 1960).
Ao longo deste tempo, além de mudanças temáticas o cordel passa também por várias transformações no plano da forma. Nas capas, anteriormente ilustradas com clichês utilizados em jornais e revistas, passa-se a empregar cartões postais, fotografias de artistas de cinema, desenhos e xilogravuras. Outros elementos tomados de empréstimo da imprensa escrita foram abandonados como, por exemplo, a divisão, seguindo o estilo dos folhetins, de uma mesma história em três diferentes folhetos. As histórias, por sua vez, diminuem de tamanho passando a predominar os folhetos de 8 ou 16 páginas sobre os de 32 ou 64 páginas.
As mudanças correspondem a um processo de barateamento e de popularização do folheto que teve sua época áurea entre 1930 e 1960. A partir daí, com a concorrência do rádio e da televisão, verifica-se um retraimento do público. Nesse quadro, a segunda geração, formada por poetas nascidos no início do século XX, começa a desaparecer. Os que estão vivos, contrariando as previsões que apontavam para a morte do cordel, continuam produzindo folhetos, atuando na formação dos novos poetas, enfim, abrindo espaço para a terceira geração ocupar os seus lugares.

fonte:http://www.casaruibarbosa.gov.br/cordel/poeta.html#

Lista de cordelistas

Cordel é a tradução da palavra barbante ou corda fina, e quer dizer principalmente poesia narrativa popular métrica, rimada, impressa, de origem genuinamente nordestina.
A literatura de cordel, produzida essencialmente no Nordeste, é uma das maiores contribuições populares à literatura e às artes plásticas brasileiras (xilogravura).
Atualmente, a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, com sede no Rio de Janeiro, vem apresentando uma significativa contribuição cultural aos cordelistas brasileiros, servindo de apoio central de divulgação desta regional forma de expressão popular, para todo Brasil e para o mundo.

Renomados autores da Literatura de Cordel

  • Alfredo Pessoa de Lima
  • Antonio Marinho
  • Apolônio Alves dos Santos
  • Arievaldo Viana Lima
  • Cacá Lopes
  • Carneiro Portela
  • Cego Aderaldo
  • Chico Caldas
  • Chico Salles
  • Chico Monteiro de Pau dos Ferros(RN)
  • Cicero Vieira da Silva
  • Coronel Neco Martins
  • Conceição Gomes
  • Constatino Cartaxo
  • Firmino Teixeira do Amaral
  • Francisco Sales Areda
  • Franklin Maxado
  • Gonçalo Ferreira da Silva
  • Gustavo Dourado
  • Ignácio da Catingueira
  • Joaquim Batista de Sena
  • João Cesário Barbosa
  • João Firmino Cabral
  • João Gomes Sobrinho[Xéxéu]
  • João José da Silva
Chico Monteiro de Pau dos Ferros(RN)
  • João Martins de Athayde
  • José Bernardo da Silva
  • José Camelo de Melo
  • José Costa Leite
  • José Francisco Borges
  • José João dos Santos (Mestre Azulão)
  • José Luís[Zé Pequeno]
  • José Pacheco
  • Jotabarros
  • Leandro Gomes de Barros
  • Lourival Batista, o Louro do Pajeú
  • Manoel de Almeida Filho
  • Manoel Camilo dos Santos
  • Manoel Monteiro
  • Negra Chica Barbosa
  • Orlando Tejo
  • Patativa do Assaré
  • Pedro Bandeira
  • Pinto de Monteiro
  • Raimundo Santa Helena
  • Romano da Mãe Dágua
  • Rubenio Marcelo
  • Sá de João Pessoa
  • Severino Milanês da Silva
  • Silvino Pirauá de Lima
  • Teo Azevedo
  • Wilson Freire
  • Zé Limeira
  • Zé Praxedes
  • Zé da Luz

Obras consagradas da literatura de cordel

  • A Cabocla Encalhada - Mestre Azulão
  • A chegada de Lampião no Inferno - José Pacheco da Rocha
  • A Peleja de Cego Aderaldo e Zé Pretinho - Firmino Teixeira do Amaral
  • A vida do Padre Cícero - Manoel Monteiro
  • As receitas do Dr. Prodocopéia" - Jotabarros
  • Côco Verde e Melancia - José Camelo
  • Iracema - Alfredo Pessoa de Lima
  • Os Cabras de Lampião - Manoel D'Almeida Filho
  • Pavão Misterioso - José Camelo de Melo
  • Romeu e Julieta - João Martins Athayde
  • O Soldado Jogador - Leandro Gomes de Barros
  • Senhor dos Anéis - Gonçalo Ferreira da Silva
  • Viagem a São Saruê - Manoel Camilo dos Santos
fonte :Wikipédia